da reportagem local
foto: Divulgação
Em sua terceira edição em Mogi, a Virada Cultural Paulista bateu recorde de público: cerca de 60 mil pessoas acompanharam o evento, segundo dados da Secretaria de Estado da Cultura. O palco principal, montado na Avenida Cívica, foi o que atraiu mais público. No primeiro show da programação, o grupo Funk Como Le Gusta já mostrou o que estava por vir nas 24 horas ininterruptas de atrações.
Quase uma big band de funk, soul e samba-rock, o conjunto musical paulistano abriu os shows na Avenida Cívica com grande categoria, como é de praxe em suas apresentações. O naipe de metais formado por sax, trompete e trombone dava o brilho típico ao ritmo black, enquanto as melodias vocais e dos demais instrumentos seguravam as batidas latinas. A mistura de estilos é o grande ponto da banda, que com seus 12 integrantes, já fizeram parcerias com gente como Seu Jorge, Marcelo D2 e Fernanda Abreu.
O público dançou e acompanhou os vocais nas canções preferidas, sempre entusiasmado. Ao término do show, uma surpresa: no lugar do eventual bis, a banda se equipou com instrumentos como tambores e atabaques e foram tocar no meio da multidão, formando uma grande fila atrás de si.
Todos tiveram a oportunidade de ficar próximos ao grupo, cantando e dançando juntos, ao som dos graves bumbos africanos. De acordo com o percussionista e vocalista da banda, James Müller, o show na Virada de Mogi serviu para comemorar os 12 anos de Funk Como Le Gusta. "Esta brincadeira de ir para o público é uma coisa que fazemos desde o início, para sentir a energia positiva sendo transmitida diretamente para nós, nesta vibe tão real".
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