Ele se vê de lado, ao lado da torre de copos e da mesa anterior. Ele se vê estranho, em frases soltas de quem não sabe pronunciar corretamente os nomes estrangeiros. Ele se vê adulto, brincando com miniaturas de heróis de sua infância, sem braços ou cabeças. Ele se vê denovo, no espelho do vidro da vitrine da lja da esquina da rua da sua casa. Ele se vê bebendo, os olhos empapuçados e os lábios ressecados. Ele se vê no rosto de cada uma daquelas crianças que brincam no parque da praça da lagoa. De óculos e tudo. De lado e tudo.
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Algumas frases soltas, em nome de quem quiser:
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"O que foi?"
"Pára de olhar pra mim!"
"Por que você é assim, heim?"
"Ãh? É comigo?"
"Vai ser melhor pra você."
"É para o seu bem."
"Eu não quero te magoar."
"Você merece alguém melhor."
"Você vai encontrar outra pessoa."
"Não que você seja feio..."
"Olha, não é nada com você."
"Não me leva a mal, você é uma ótima pessoa, você vai brilhar lá na frente..."
"A gente ainda pode ser amigos, não é?"
"Não, porquê isso pode estragar a nossa amizade..."
"Você é um tipo de cara que toda mulher gostaria de namorar, mas entre nós não rola mais que amizade..."
"Você é um irmão pra mim..."
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"Se eu soubesse antes, o que sei agora, iria embora antes do final..."
Humberto Gessinger
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O post de hoje é em homenagem ao Vinícius, e principalmente ao Bolinha.
